“Uma história sobre a menstruação”

Já parou pra pensar em como a menstruação é vista nas diferentes sociedades que existem – e nas que já existiram – no nosso mundo?

O vídeo “A History of Menstruation“, do canal History Tea Time with Lindsay Holiday, é recheado de história e absurdos sobre a menstruação e de como diversas sociedades antigas viam esse momento mensal exclusivamente feminino e como a nossa própria sociedade via ou vê, se for pensar em alguns exemplos de falta de conhecimento sobre menstruação. Exemplo, os maias viam como punição, mas o Guru Nanak, criador do Siquismo, condenava quem achava que a menstruação era impura.

Duas coisas interessantes que descobri nesse vídeo, que não necessariamente tem a ver com menstruação (apesar de estar contextualizado desta maneira no vídeo):

  • Ethiopean Jews (Judeus Etíopes);
  • Ethiopian Highlands (Terras Altas Etíopes);
  • Jews from the Ethiopian Highlands (Judeus das Terras Altas Etíopes);
  • Alguns homens realmente não entendem NADA sobre biologia feminina (um exemplo MUITO claro aqui);
  • Que os médicos que criaram a ginecologia, além de tirarem o trabalho das parteiras, nem sequer perguntaram a elas o que elas sabiam sobre o corpo feminino e seu funcionamento;
  • A atitude acima levou esses médicos a criarem teorias, no mínimo, estúpidas estranhas.

Um professor de medicina de Harvard chamado Edward H. Clarke, na década de 1870, chegou a publicar um “estudo” em que dizia que, durante a menstruação, as mulheres não podem fazer esforço. Segundo ele, é “muito” para o cérebro e o corpo feminino aguentar, portanto, estudar, fazer faculdade, etc, era algo que nós não deveríamos nos atrever a fazer, correndo o risco de infertilidade. (QQQQ). Ainda bem que a Mary Putnam Jacobi estava por lá naquele tempo e provou que a menstruação não impede as mulheres de nada – pelo menos, não a maioria.

Infelizmente, cólicas são reais, e para algumas mulheres, são realmente torturantes (por favor não seja o cara que vai dizer que “como homem, você acredita que cólicas são um mito). Também, em outros casos, como ovário policístico e endometriose, essa época do mês pode ser bastante debilitante.

Voltando ao “inteligentíssimo doutor” Edward H. Clarke, de acordo com o vídeo de Lindsay, suas hipóteses incluiam, também, a altíssima falácia de que, durante a menstruação, a gravidade puxava muito sangue para o útero e, portanto, as mulheres deveriam ficar em casa, descansando, e não de pé e andando pra lá e pra cá num campus…ou trabalhando.

Mas é claro que isso tudo só era voltado para as classes altas da sociedade. As trabalhadoras, porém, não estudavam porque precisavam trabalhar e trabalhavam para sobreviver.

Enfim, esse vídeo é um bom começo para encontrar coisas muito interessantes para pesquisar e alimentar o cerébro.

*Eu não conheço a Lindsay Holiday. Na verdade, este foi o primeiro (e até o momento, o único) vídeo que assisti dela. Em seu canal no YouTube, a biografia é a que segue:

“Eu crio documentários sobre História focada em realezas, mulheres e tópicos específicos ao longos das eras.” (Canal history tea time with lindsay holiday. Tradução livre).

Como “Midsommar” faz uma lavagem cerebral em nós

Alerta de spoiler! Não assista o vídeo caso não saiba/não queira saber o que acontece no filme Midsommar.

Alerta de gatilho: conteúdo relacionado à depressão, suicídio, assassinato, problemas familiares, relacionamentos abusivos, codependência emocional, gaslighting, crueldade animal e manipulação, inclusive religiosa.

Esta publicação não tem o intuito de denegrir o filme ou nenhum tipo de religiosidade que:

  • não cause danos físicos, psíquicos, morais, financeiros ou de qualquer outro tipo a indivíduos;
  • não utilize de crueldade animal ou animais como entretenimento;
  • religiosidades pagãs ou não;
  • minorias religiosas, étnicas, ou de qualquer tipo.

Nota: religiosidades pagãs não são cultos e não praticam assassinato ou encorajam o suicídio. Boa parte das religiosidades pagãs modernas e mesmo reconstrucionistas não utilizam crueldade animal como oferenda, entretenimento, ou qualquer outro fim.

O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

Crédito: CVV – https://www.cvv.org.br/
Cuide da sua mente para que os outros não encontrem maneiras de cuidar dela por você.

Fonte: vídeo original de Acolytes of Horror, no YouTube.

Clocha na Fáistine: As Pedras da Divinação

Técnica simples de divinação via Nemeton Beleni

Nemeton Beleni

faistine1

Clocha na Fáistine: As Pedras da Divinação

Bellou̯esus Īsarnos

São três pedras que caibam na mão e sejam semelhantes em peso, tamanho e textura. Devem ser levadas sempre pelo adivinho em algum tipo de bolsa perto do corpo para que se tornem parte do mesmo e estejam a qualquer momento prontas para ser usadas na fáistine (“divinação” < fáith, “vidente, adivinho, profeta” + –sine, sufixo formador de substantivos abstratos a partir de outros substantivos).

A pedra vermelha representa o consulente e a sua personalidade. A pedra clara representa todas as coisas positivas. A pedra escura representa todas as coisas que se interpõem no caminho do consulente.

Pegue as pedras da bolsa e segure-as na sua mão enquanto formula mentalmente, com toda a clareza possível, a questão que será perguntada no sortilégio. Role as pedras na sua mão até que se aqueçam confortavelmente, o que pode levar de…

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